CONQUISTAMOS, MAS QUEREMOS SER CONQUISTADAS

Hoje, ainda ouvimos comentários machistas sobre nosso desempenho ao volante, nossos dias de TPM ou sobre o comprimento de nossas saias. Os comerciais de cerveja ainda nos tratam como troféus, mais isso agente nem considera. Se os homens não conseguem ficar sóbrios para ver que estão perdendo de goleada, não é problema nosso. Certo? Então levamos tudo na esportiva, com a ajuda da ioga, da terapia, das reprises de “sex and the sity” ou dos antidepressivos – cada uma encontra a sua fórmula. Vamos que vamos e podemos dizer que esta dando tudo certo. Não precisamos provar mais nada pra vocês homens.
Já vocês, ainda têm algumas coisinhas a aprender conosco. Entendam: não é porque ganhamos bem e discursamos na ONU que deixamos de ser o seu sexo oposto. O que significa que: não colocamos a mão na graxa, não levamos o carro à oficina, não perseguimos ratos pela casa, nem carregamos as sacolas mais Pesadas. Se tivermos de saltos altos, queremos parar na porta do restaurante, se tivermos feito escova no cabelo, não vamos entrar no mar não importa a temperatura da areia. Queremos flores quando não for nosso aniversário, gentilezas ao pé do ouvido depois de um dia estressante e nem um “pio” sobre a quantidade de sapatos que acumulamos. Na intimidade, vocês podem (e devem) nos tratar como fêmeas e esquecer o quanto somos poderosas. Até porque, embora pareça o contrário, não queremos competir, mas unir forças com vocês, sem preconceitos ou papéis rígidos. Vão trocar as fraldas do bebê e deixem a gente discutir o orçamento do encanador. Ou que seja o contrário. Desde que vocês nunca mais esqueçam que podemos tudo, mas queremos ter escolhas.
Fonte: Revista Status, edição 7 2011.
Por Vanessa Barone
Aew mana... Sempre surpreendendo. Parabens. Bjao.
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